(Ex ministro da Educação Ricardo Vélez)
O ex-ministro da Educação Ricardo Vélez reuniu-se nesta 2ª feira dia 15/04/2019 com o presidente Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto. O encontro foi realizado uma semana após Vélez ser demitido do cargo.
Ao sair do Planalto, Vélez disse que não ia dar declarações. Perguntado por jornalistas sobre o assunto da reunião, o ex-ministro se limitou a responder: “o tchau”.
Ricardo Vélez é professor de filosofia da UEL (Universidade Estadual de Londrina). Questionado sobre se voltaria a dar a aulas, ele desconversou e disse que iria descansar.
O presidente Jair Bolsonaro demitiu Vélez na última 2ª feira 08 de Abril do comando do Ministério da Educação. Abraham Weintraub foi escolhido o novo ministro. A decisão foi anunciada via Twitter pelo presidente da República.
A escolha do professor de filosofia para o comando do Ministério da Educação foi uma indicação de Olavo de Carvalho, considerado 1 “guru” dentro do governo. Os 2, no entanto, afastaram-se em meio a uma crise que já se estende por meses. Olavistas, militares e técnicos travam uma disputa interna no ministério que já levou a dezenas de demissões.
Ministros discutem preço dos combustíveis
A conversa entre Vélez e Bolsonaro começou às 14h30 desta 2ª, mesmo horário da reunião convocada pelo Ministério da Casa Civil para tratar sobre o preço dos combustíveis.
Além de Onyx Lorenzoni (Casa Civil), participam os ministros Bento Albuquerque (Minas e Energia), Tarcísio Freitas (Infraestrutura), Santos Cruz (Secretaria de Governo), Floriano Peixoto (Secretaria Geral) e os presidentes do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social), Joaquim Levy e da Petrobras, Roberto Castello Branco.
De acordo com o Palácio do Planalto, os temas debatidos são as reivindicações dos caminhoneiros, piso mínimo do frete e preço do diesel.
O ministro Paulo Guedes (Economia) saiu mais cedo da reunião para encontro com Bolsonaro às 16 horas.
A Petrobras desistiu na 5ª feira dia 11 de Abril de aumentar o preço do diesel nas refinarias após fazer o anúncio mais cedo. De acordo com o portal g1, o recuo ocorreu após uma determinação do Presidente Bolsonaro. Para justificar a decisão de manter o preço, a estatal afirmou que “há margem” para adiar o aumento do combustível por “alguns dias”.
Bolsonaro disse nesta 6ª (12.abr) que ligou para o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, e pediu que o preço do diesel nas refinarias não fosse aumentado.
Informações: Poder360Post: G. Gomes
Canal: www.deljipa.blogspot.com.br
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