A Policia Civil, através da Delegacia de Homicídios de Ji-Paraná, esclareceu caso bárbaro de homicídio do idoso de 65 anos de idade, do senhor Jucardi Henrique Pereira.
O corpo do idoso foi encontrado em seu barraco, na Estrada de acesso ao Bairro N. Srª Fátima, zona rural de Ji-Paraná, no principio da noite do dia 7 de Março, com as vísceras para fora, em virtude de vários golpes de faca – ao que consta, mais de 10 facadas.
Foi realizado o registro de ocorrência e a partir daí a Delegacia de Homicídios passou a investigar o caso.
Apurou-se que o Senhor Jucardi morava só naquele lugar, com muita precariedade, sem luz elétrica e dependendo de água dos vizinhos. O terreno em que ergueu seu barraco também não era dele, mas de pessoa que permitia que ele ficasse ali. Sua mulher é falecida e ele não tem parentes em Ji-Paraná. Vivia de pequenos serviços, biscates, diárias. Saía de casa com sua bicicleta, dia sim, dia não, e voltava com seus mantimentos e alimentos para os animais. Muitos desses alimentos e coisas eram fruto de caridade das pessoas.
O senhor Jucardi era também pessoa geniosa e arranjava desavenças com a vizinhança em função dessa sua característica. A principal delas ocorria porque ele criava patos, galinhas e possuía diversos cães. Esses cães faziam arruaça no lugar, quando havia algum passante.
Se o transeunte reagisse, ele saia logo em defesa dos cães, inclusive maltratando as pessoas com palavras. Segundo relato dos moradores, ele construía um “quebra-molas de terra”, para que os veículos diminuíssem a marcha, para não haver risco a seus cães. Quando a “lombada” se desgastava, ele a reconstruia de novo.
Um dos moradores das imediações, naquele sinistro dia, se irritou um pouco mais com os cães do Senhor Jucardi. Esse morador é daqueles que se entrega à embriaguez habitual, sendo também pessoa com antecedentes por violência doméstica, o que já aponta personalidade violenta.
Então, o bêbado, homem de 38 anos de idade, foi até a casa de Jucardi, com sua faca de açougueiro. Sua filha tentou impedi-lo, dizendo para que não fosse inclusive segurando a faca, mas ele estava irredutível, dominado pelos mais sombrios de seus instintos sanguinários. Ele foi visto por vizinhos, com a faca indo para o local do crime.
Era princípio da noite de sábado. Na escuridão daquela área rural, na casa sem iluminação de luz elétrica, surpreendeu o idoso. Covardemente, o matou com diversas facadas... por causa daqueles cães. A violência dos golpes, repetidos e violentos, fizeram expor os órgãos internos da vítima, que foi abandonada sem vida no chão de seu barraco. Depois disso, foi-se embora.
O Delegado que preside as investigações, Dr. Luís Carlos Hora, representou ao Poder Judiciário, quando então foi decretada a prisão do autor.
As primeiras luzes do dia de hoje se deparou com a DH nas ruas. O autor foi encontrado em sua casa, quando então foi preso. Sua residência foi vistoriada, aprendidas algumas facas e, inclusive, um calçado dele. É que no local do crime, ficou uma “pegada” e o solado do calçado apreendido em tudo se assemelha a pegada deixada lá.
Na Delegacia, o autor disse que não se lembra de ter ido à casa da vitima, nem tê-la assassinado de forma brutal, com vários golpes de faca. Disse que “deu um branco”.
Contudo, ele se lembra de sua bermuda suja de sangue e da faca em sua casa, também suja de sangue. Era uma faca dessas de açougueiro, de cabo branco, lâmina comprida e larga. Apesar de ter dito que não se lembra de matado o idoso, pegou a faca e a bermuda e disse ter atirado no Rio Machado.
Depois devidamente indiciado, pelo delito hediondo de Homicidio doloso qualificado, foi recolhido ao presidio Central, ficando à disposição da Justiça.
A pena prevista para este tipo de crime, que é também hediondo, é de 12 a 30 anos.
Fonte: PC -ROPost: G. Gomes
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Peido A parada...
ResponderExcluirCadeia nele!
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