“Vantagens desse medicamento, ele é de
baixo custo, não tem efeitos colaterais sérios, pode ser usado com
segurança. Ele não pode ser usado para fazer a prevenção, só depois da
detecção do vírus. Temos agora uma ferramenta que o Ministério da Saúde
pode utilizar para ajudar a salvar vidas”, disse o ministro da Ciência,
Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes.
Pontes explicou que, em fevereiro, foi
criada a RedeVírus MCTI com pesquisadores e cientistas para que dessem
diretrizes para o combate à Covid-19. Uma delas foi a busca de um
medicamento de reposição, ou seja, um remédio que já existe na farmácia
para tratamento de outra doença.
“Foi um trabalho incansável de
cientistas, desde fevereiro, testando dois mil medicamentos,
inteligência artificial, usando modelamento matemático, computação
gráfica, desse dois mil foram escolhidos cinco para testes em
laboratório. Dos cinco, a Nitazoxanida mostrou 94% de capacidade de
inibir o vírus, então, foi para os testes clínicos”, relatou Pontes.
A pesquisadora da Universidade Federal
do Rio de Janeiro, Patricia Rocco, conduziu o estudo clínico com
pacientes diagnosticados com a Covid-19 na fase precoce da doença e
disse que é papel dos médicos e cientistas trabalharem para conter a
disseminação do vírus.
“Esse resultado é de extrema
importância, já que a Nitazoxanida é uma medicação que tem ampla
distribuição no território nacional, podendo ser utilizada por via oral,
não necessitando internação hospitalar. Na dose utilizada, não
apresenta reações adversas graves. A redução da carga viral implica em
menor gravidade, em menor transmissibilidade do vírus”, afirmou.
Voluntários
Para atrair de forma mais rápida os
voluntários e acelerar o retorno dos resultados da pesquisa, o MCTI
realizou a campanha #500Voluntários com ações de divulgação nas cidades
onde o protocolo era realizado.
Um total de 1.575 voluntários foram
admitidos. O estudo ocorreu no estado de São Paulo, em hospitais de São
Caetano do Sul, Barueri, Guarulhos, Bauru e Sorocaba; em Minas Gerais,
na cidade de Juiz de Fora; e no Distrito Federal, em Ceilândia.
Os voluntários precisavam apresentar
sintomas iniciais de gripe, como febre, tosse e fadiga. Eram então
testados para o novo coronavírus e, em caso positivo, recebiam os
remédios para tomar em casa, recebiam acompanhamento da equipe médica
durante dias e, depois, retornavam para fazer novos exames.
Informações: MCTI
Via: ebc
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
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