Os
casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) tendem a crescer em
25 das 27 unidades federativas brasileiras, segundo o Boletim Infogripe,
divulgado ontem dia 25 de Janeiro de 2022 pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A tendência é
identificada tanto nas análises de curto e de longo prazo, que
consideram as últimas três e seis semanas, respectivamente.
As duas exceções são Rondônia e Espírito Santo, mas apenas o estado da região Sudeste não apresenta tendência de crescimento nem no curto nem no longo prazo. No caso de Rondônia, a avaliação das últimas três semanas já aponta tendência de alta nos casos de SRAG.
Quando a análise se concentra nas capitais, a Fiocruz observa que 23 das 27 apresentam tendência de crescimento no longo prazo. Em Porto Velho e Vitória, porém, já pode ser observado crescimento na tendência de curto prazo. Já em São Paulo, a tendência é de estabilidade e, em Salvador, de queda.
O boletim lembra que o sinal de crescimento da síndrome respiratória
aguda grave se mantém desde o início de dezembro. Diferentemente de
outros momentos da pandemia, em que o SARS-CoV-2 chegou a ser
responsável por mais de 90% dos casos de SRAG em que havia confirmação
de infecção viral, nas últimas quatro semanas epidemiológicas, o
Influenza A chegou a responder por 23,4% dos casos virais de SRAG,
enquanto o coronavírus foi o causador de 65,2%.
Para os pesquisadores do boletim, houve aumento significativo de casos associados ao vírus Influenza A (gripe) no fim de novembro e ao longo do mês de dezembro, inclusive superando os registros de covid-19 em algumas destas semanas.
"Embora os dados associados às últimas
semanas ainda sejam parciais, há indício de que a epidemia de Influenza
já tenha iniciado o processo de queda na maior parte do país, com
exceção de alguns estados", informa a Fiocruz.
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