O
Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br), medido pela Fundação
Getulio Vargas (FGV), teve alta de 5 pontos em agosto deste ano e chegou
a 108,5 pontos.
O crescimento da incerteza veio depois de quatro quedas
consecutivas, que haviam acumulado uma redução de 13,2 pontos de março a
julho deste ano.
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Mesmo com a alta, o indicador ainda está 8,2 pontos abaixo do ponto mais alto do ano (116,2 pontos), registrado em março.
A alta em agosto foi puxada apenas pelo componente mídia, que é baseado na frequência de notícias com menção à incerteza publicadas na imprensa e que subiu 6,6 pontos.
Por outro lado, o componente expectativas, que é construído a partir das previsões dos analistas econômicos, recuou 3,4 pontos.
Segundo a economista da FGV Anna Carolina Gouveia, depois de chegar ao menor nível desde 2017, a incerteza econômica no país voltou a cresceu devido a ruídos externos, como as notícias sobre as atividades econômicas dos Estados Unidos e da China, além do ambiente político da Argentina.
Pelo lado das expectativas dos analistas, sugere-se uma menor incerteza sobre os cenários de inflação e juros para daqui a um ano no Brasil.
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