O
presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto
Barroso, negou nesta sexta-feira dia 19 de Julho de 2024 o pedido para suspender a
privatização da Empresa Paulista de Saneamento Básico do Estado de São
Paulo (Sabesp).
Luis Barroso rejeitou uma ação protocolizada pelo
Partido dos Trabalhadores (PT) para suspender o Processo de venda da
estatal. A fase final de liquidação deve ser concluída na próxima
segunda-feira (22/07/2024).
Na decisão, Barroso entendeu que as supostas
ilegalidades apontadas no Processo dependem de produção de provas,
medida que não pode ser determinada por meio de uma Arguição de
Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), tipo de processo
protocolado pelo PT. Além disso, o ministro entendeu que não cabe ao
Supremo avaliar as questões políticas envolvidas na privatização.
"Paralisar o processo de desestatização da companhia em sua etapa final poderia gerar prejuízos relevantes ao estado de São Paulo, configurando o grave risco de dano reverso. A desestatização foi publicizada de maneira adequada e vem seguindo o cronograma previsto, de modo que interrompê-la no âmbito de medida cautelar criaria o risco de prejuízos orçamentários relevantes, que, segundo informações prestadas, poderiam atingir a cifra de cerca de R$ 20 bilhões", justificou.
Atendendo a pedido de Barroso, a Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou nesta quinta-feira (18/07/2024) ao STF um parecer contra o pedido de suspensão da privatização. Já a Advocacia-Geral da União (AGU) defendeu a suspensão da privatização.
Ações
A privatização da Sabesp foi alvo de ações protocoladas pelo PT, PSOL, PV, PCdoB e Rede Sustentabilidade(Como sempre) contra a Lei Estadual 17.853/2023, norma que autorizou a venda da estatal. As legendas alegam que o modelo de privatização é inconstitucional.
Entre os argumentos apresentados, o PT, por exemplo, alega que a empresa será vendida por preço abaixo do mercado e diz que há limitação de participação de acionistas para favorecer apenas uma concorrente.
O partido também contesta a participação de Karla Bertocco, ex-diretora da Equatorial Participações e Investimentos, no conselho que deliberou favoravelmente à privatização. A empresa foi a única a apresentar uma proposta para assumir a posição de investidor referência.
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
Informações: STF
Via: ebc
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Informações: STF
Via: ebc
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