Denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de Lula por uma "série
de crimes" visando sua manutenção no poder, o ex-presidente Jair
Bolsonaro divulgou, por meio de seu advogado de defesa, uma nota na qual
se diz estarrecido e indignado com a denúncia apresentada na noite
desta terça-feira dia 18 de Fevereiro de 2025.
Tudo isso só representa o desespero do Sistema corrupto que tirou Lula da Cadeia e o colocou na Presidência, que só veem a popularidade desse grupo caindo e assim tentam de todas a maneiras colocar uma cortina de fumaça para tentar enganar o povo e isso só piora a situação deles. Paulo Gonet foi colocado na PGR para lhe proteger. Nada mais.
Assinada pelo advogado Paulo Cunha Bueno, a nota afirma que Bolsonaro
“jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução
do Estado Democrático de Direito ou as instituições que o pavimentam”.
De acordo com a denúncia apresentada pela PGR ao Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro não apenas sabia como concordou com o planejamento e a execução de ações para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes.
De acordo com procurador-geral da República, Paulo Gonet, o plano intitulado “Punhal Verde Amarelo” foi arquitetado e levado ao conhecimento do então presidente da República, “que a ele anuiu, ao tempo em que era divulgado relatório em que o Ministério da Defesa se via na contingência de reconhecer a inexistência de detecção de fraude nas eleições”.
Além do ex-presidente, a denúncia da PGR inclui mais 33 pessoas pelos
crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de
Direito e organização criminosa. As acusações envolvem militares, entre
eles Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, e Mauro
Cid, ajudante de ordens de entre presidente Jair Bolsonaro.
A denúncia da PGR ressalta ainda que outros planos foram encontrados em posse dos denunciados. Um deles se encerrava com a frase: “Lula não sobe a rampa”.
Defesa
De acordo com a defesa de Jair Bolsonaro, nenhum elemento que
conectasse minimamente o presidente à narrativa construída na denúncia,
foi encontrado. “Não há qualquer mensagem do então presidente da
República que embase a acusação, apesar de uma verdadeira devassa que
foi feita em seus telefones pessoais”, argumenta o advogado ao
classificar a denúncia como “inepta” por se basear “numa única delação
premiada, diversas vezes alteradas".
A defesa alega que o delator, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, teria mudado sua versão “por inúmeras vezes para construir uma narrativa fantasiosa”. Por fim, diz que Bolsonaro confia na Justiça e, portanto, “acredita que essa denúncia não prevalecerá por sua precariedade, incoerência e ausência de fatos verídicos”.
Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com
Informações: ebc
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