O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou
nesta sexta-feira dia 21 de Fevereiro de 2025 para manter a decisão da Corte que considerou
inconstitucional a cobrança do Imposto de Transmissão Causa Mortis e
Doação (ITCMD) sobre os valores depositados em planos de previdência
privada.
O plenário virtual iniciou o julgamento de um recurso protocolado
pelo governo do estado do Rio de Janeiro para modular a decisão, ou
seja, aplicar o entendimento somente a partir da data do julgamento,
realizado no dia 16 de dezembro de 2024.
Na ocasião, a Corte decidiu que é proibido aos estados a realização da taxação do ITCMD referente aos recursos que estão em contas dos planos de VGBL e PGBL e foram repassados aos herdeiros após a morte do titular.
Ao analisar o caso, Toffoli, que é relator do caso, rejeitou o
recurso por entender que a jurisprudência da Corte e legislação garantem
que o imposto causa mortis não pode ser cobrado.
"O Código Tributário Nacional contém norma segundo a qual a transmissão causa mortis está relacionada às ideias de heranças e legados. Recorde-se, também, que o artigo 794 do Código Civil expressamente indica que o seguro de vida não é considerado herança para todos os efeitos de direito", justificou.
O entendimento foi acompanhado pelo ministro Alexandre de Moraes. Faltam os votos de nove ministros.
O julgamento virtual vai até sexta-feira dia 28 de Fevereiro de 2025.
Post: G. Gomes
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Informações: STF
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