Após três semanas internado no Hospital DF Star, em Brasília, o
ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu alta médica na manhã deste domingo
(4/05/2025). Ele estava no hospital desde 13 de Abril, quando passou por uma cirurgia de 12 horas para remover aderências no intestino e reconstituir a parede abdominal.
O hospital ainda não publicou boletim médico sobre a alta, mas
imagens do ex-presidente deixando a unidade circulam nas redes sociais.
Bolsonaro cumprimentou um grupo de apoiadores e deixou o hospital de
carro.
Um pouco antes da alta, o ex-presidente usou as redes sociais para agradecer à equipe médica que cuidou dele. A equipe médica foi liderada por Cláudio Birolini, diretor de Cirurgia-Geral do Hospital das Clínicas de São Paulo.
No sábado (3/05/2025), o boletim médico relatava a melhora no quadro de saúde, com boa evolução de dieta pastosa, e a possibilidade de que ele tivesse alta “nos próximos dias”. Bolsonaro tinha voltado a se alimentar por via oral na última terça-feira (29/04/2025). Na quarta-feira (30), deixou a unidade de terapia intensiva (UTI), após 18 dias sob cuidados intensivos./04/2025
Na manhã de 11 de abril, Bolsonaro sentiu fortes dores abdominais em
evento no Rio Grande do Norte. Inicialmente internado em Santa Cruz, no
interior do estado, o ex-presidente foi transferido para Natal. No dia
seguinte, embarcou numa UTI aérea para Brasília.
Esta foi a sexta cirurgia pela qual o ex-presidente passou desde 2018, quando foi vítima de uma facada durante a campanha eleitoral. Todas as cirurgias foram realizadas por causa de sequelas do ferimento.
Ação penal
A primeira internação no Rio Grande do Norte ocorreu no mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) publicou a decisão da Primeira Turma que tornou Bolsonaro e mais sete aliados réus por planejarem e tentarem um golpe de Estado. O STF também abriu a ação penal contra o ex-presidente.
Em 23 de abril, Bolsonaro recebeu a intimação do STF na UTI do Hospital DF Star. Horas mais tarde, Bolsonaro publicou nas redes sociais um vídeo do momento em que recebeu a oficial de Justiça. Por 11 minutos, o ex-presidente questiona a servidora sobre a intimação dentro da UTI. Ao ser informado de que a medida foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, voltou a reclamar da atuação do ministro nas investigações.
O vídeo levou a publicação de uma nota de repúdio por entidades que representam os oficiais de justiça. Em 25 de abril, o Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal anunciou a abertura de investigação para apurar a entrada de pessoas na UTI. A sindicância abrangerá não apenas a visita da oficial da Justiça como a visita de aliados políticos durante a internação em cuidados intensivos.
Post: G. Gomes
Home; www.deljipa.blogspot.com
Informações: ebc
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