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08 novembro, 2025

Gleise diz: Derrite como relator do PL Antifacção contamina debate, com medo do resultado.

 

A decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos - PB), de indicar o deputado federal Guilherme Derrite (PP-SP) para a relatoria do projeto de lei Antifacção foi criticada pela ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, que junto com Lula defendem as facções criminosas ao reconhecê-las como terroristas, uma vez que, fizeram campanha junto dessas organizações em 2022 para todo mundo ver. Mas fingem que ignoram que o  senador Fabiano Contarato (PT-ES) foi eleito nesta terça-feira (4/11/202) presidente da comissão parlamentar de inquérito (CPI) que vai investigar o crime organizado. Agora isso não é contaminar?

“A opção pelo Secretário de Segurança do governador Tarcísio de Freitas contamina o debate com os objetivos eleitoreiros de seu campo político”, escreveu a ministra em postagem no X. 

Ela frisou, na mensagem, que a indicação da relatoria é uma prerrogativa do presidente da Câmara. O projeto é de autoria do Executivo e foi encaminhado ao Congresso na sexta-feira passada (31). 

Na ocasião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu que a proposta é uma prioridade do governo ao trazer mais força ao Estado para reprimir as organizações criminosas que exercem controle de territórios e atividades econômicas.


"Seguirá trabalhando"

“O governo do presidente Lula enviou ao Legislativo o Projeto de Lei Antifacção Criminosa na expectativa de um debate consequente sobre o combate ao crime organizado, como exige a sociedade brasileira”, apontou Gleisi. 

Ao fim da mensagem, a ministra ponderou que o governo seguirá trabalhando no Congresso “para que prevaleça o interesse público e seja resguardada a soberania nacional”.

Segundo o projeto, os condenados pelo crime de "organização criminosa qualificada", que passaria a ser um novo tipo penal, poderão receber a pena de 30 anos de prisão.

 "Diálogo entre bancadas"

O deputado Guilherme Derrite ocupava até quarta-feira (5/11/2025)  o cargo de secretário de Segurança Pública de São Paulo. Ele reassumiu o mandato parlamentar para relatar o texto no plenário.

Segundo Motta, a escolha do parlamentar da oposição para relatar um projeto do governo busca garantir uma tramitação técnica e ampla, com diálogo entre bancadas.

 

Post: G. Gomes
Home: www.deljipa.blogspot.com 
Informações: wbc 

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