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08 setembro, 2022

Brasil deve colher a maior safra agrícola ainda nesse ano.

 
De acordo com os levantamentos realizados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quinta-feira (08/09), o Brasil deve colher uma safra recorde neste ano.

Estimativas do 12º Levantamento da Safra de Grãos, divulgado pela Conab, apontam a produção estimada em 271,2 milhões de toneladas. O volume representa um aumento de cerca de 14,5 milhões de toneladas quando comparado ao ciclo anterior. Se confirmada, esta será a maior colheita já registrada dentro da série histórica de produção de grãos no Brasil.

Segundo a Conab, a colheita de soja está estimada em 125,6 milhões de toneladas, uma redução de aproximadamente 10% em relação à safra 2020/21. Isso ocorreu devido às altas temperaturas em importantes regiões produtoras, como as lavouras do Paraná, Santa Catarina e em parte do Mato Grosso do Sul. Essa condição climática adversa trouxe impacto severo nas produtividades, influenciando na queda da produção. No Rio Grande do Sul, por exemplo, a queda registrada superou 50%. 
 
A companhia aponta que, no caso do milho, houve uma recuperação na produção total com uma colheita estimada em 113,2 milhões de toneladas, o que representa um incremento de 30% quando comparado com o ciclo anterior.

Outro importante produto, o algodão teve a produtividade parcialmente afetada pela seca em algumas lavouras, enquanto que a qualidade da pluma, que tem produção estimada em 2,55 milhões de toneladas, está muito boa devido ao clima. Já os produtores de feijão enfrentaram problemas climáticos em todas as 3 safras da leguminosa. Ainda assim a produção está estimada em aproximadamente 3 milhões de toneladas, o que atende ao abastecimento do país. No caso do arroz, o volume total a ser colhido diminuiu e está estimado em 10,8 milhões de toneladas. Dentre as culturas de inverno, a Conab projeta uma produção recorde para o trigo, podendo chegar a 9,4 milhões de toneladas.

O Levantamento da Safra de Grãos é realizado mensalmente pela Conab, sendo 12 no total. O boletim traz o monitoramento das condições de desenvolvimento das principais culturas do país: algodão, amendoim, arroz, aveia, canola, centeio, cevada, feijão, girassol, mamona, milho, soja, sorgo, trigo e triticale. 

IBGE 

O 8º Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, também prevê uma produção recorde de cereais, leguminosas e oleaginosas. Nesse caso, a estimativa é de colheita de 261,7 milhões de toneladas, 3,3% acima da obtida em 2021, quando foram colhidos 253,2 milhões de toneladas de grãos.

O Levantamento divulgado pelo IBGE fornece estimativas de área plantada, área colhida, quantidade produzida e rendimento médio de produtos selecionados com base em critérios de importância econômica e social para o país. De acordo com o que foi levantado, a área colhida neste ano alcançou 73 milhões de hectares, 6,5% maior que a área colhida em 2021, o que equivale a 4,5 milhões de hectares a mais. Ainda em relação ao ano anterior, houve acréscimos de 9,8% na área do milho, aumento de 17,7% na do algodão herbáceo (em caroço), de 4,7% na da soja e de 9,0% na do trigo.
Arroz, milho e soja são os três principais produtos produzidos no país. Somados, eles representam 91,5% da estimativa da produção e respondem por 87,1% da área a ser colhida este ano. 
Ainda de acordo com o IBGE, Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 30,8%, seguido pelo Paraná (13,2%), Goiás (10,3%), Rio Grande do Sul (9,8%), Mato Grosso do Sul (8,1%) e Minas Gerais (6,5%), que, somados, representaram 78,7% do total nacional.

Post: G. Gomes
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Informações: Conab 

Governo publicou Portaria que detalha critérios de acesso ao Auxílio Esporte Escolar.

 Benefício complementar do Auxílio Brasil, o Auxílio Esporte Escolar garante a estudantes-atletas de famílias inscritas no programa de transferência de renda um repasse de R$ 100 mensais e outros R$ 1.000 anuais. Isso além do mínimo de R$ 600 por mês já previsto no programa.

A Portaria nº 808, publicada na terça-feira (06/09/2022) no Diário Oficial da União, determinou os critérios para acesso a esse benefício complementar do Auxílio Brasil.

O Auxílio Esporte Escolar pode ser concedido a estudantes de 12 a 17 anos que, no ano letivo corrente, estiverem presentes em competições nacionais realizadas pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), pela  Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE) e pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). 

Também são elegíveis os que se destacarem em primeiro, segundo ou terceiro em competições regionais, estaduais, distritais realizadas pelas entidades esportivas ou governos locais e estaduais.

A prioridade orçamentária é para os atletas que conquistarem o direito de disputar as competições nacionais e, na sequência, para aqueles que forem primeiros colocados em fases regionais, estaduais e distritais, e depois os segundos e terceiros.

De acordo com a portaria, a lista dos contemplados será publicada no portal do Ministério da Cidadania e é responsabilidade das entidades apresentar à Secretaria Especial do Esporte a documentação referente aos resultados dos atletas nas competições.

A manauara Ana Beatriz Tabosa disputou os três mil metros do atletismo nos Jogos da Juventude: elegível para o Auxílio Esporte Escolar. - Foto: Frame de vídeo/ Min. Cidadania

Post: G. Gomes
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Informações: Ministério da Cidadania.

Polícia Federal faz Operação e apreende 290 quilos de cocaína em porto de do Rio de Janeiro!

 
Uma operação da Polícia Federal e da Receita Federal apreendeu, na manhã de hoje dia 8 de Setembro de 2022, cerca de 290 quilos de cocaína no Porto de Itaguaí, na região metropolitana do Rio de Janeiro. A droga estava escondida em um contêiner, dentro de um navio com destino à Europa.

De acordo com a Polícia Federal, durante a vistoria do navio, os agentes identificaram divergência entre os dados de um lacre com os declarados em sistema. Ao desembarcar o contêiner, as equipes encontraram nove pacotes que somavam aproximadamente 290 quilos de cocaína.

A ação foi realizada pela Divisão de Vigilância e Repressão ao Contrabando e Descaminho da Receita Federal na 7ª Região Fiscal (RJ/ES) e pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Polícia Federal.
(foto g1)
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Informações: ebc 

Pesquisa informa: Consumo nos lares brasileiros cresce 7,75% em Julho.

 
O consumo nos lares brasileiros, medido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), encerrou o mês de julho com alta de 7,75% em relação a junho. No ano, o consumo nos lares acumula alta de 2,57%.

Na comparação com julho de 2021, o indicador apresentou alta de 8,02%. O resultado contempla os formatos de loja: atacarejo, supermercado convencional, loja de vizinhança, hipermercado, minimercado e e-commerce. Todos os indicadores são deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a Abras, em julho, além da desaceleração nos preços dos alimentos, o mês teve cinco fins de semana, o que contribuiu para maior número de idas ao ponto de venda. “Monitoramos desde julho os primeiros sinais de retração nos preços de alguns itens que tiveram altas expressivas decorrentes de fatores climáticos, sazonais e das commodities, que vêm pressionando a cesta de alimentos desde o início do ano. 
 
Se mantida essa menor pressão inflacionária, o consumo tende a ser crescente neste segundo semestre diante do crescimento do emprego e dos recursos injetados na economia”, afirmou o vice-presidente da Abras, Marcio Milan.

De acordo com os dados da Abras, o valor da cesta de 35 produtos de largo consumo (alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza) atingiu o menor patamar do ano, com alta de 0,63%. Houve queda de preços em produtos básicos como óleo de soja, feijão, arroz, açúcar e nos itens da cesta de hortifrutigranjeiros, entre eles batata, tomate, cebola. Em julho, a cesta nacional composta por 35 produtos de largo consumo como alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza passou de R$ 773,44 para R$ 778,32. No ano, a alta é de 11,10%.
O óleo de soja apresentou retração pelo segundo mês seguido, caindo 2,41% na comparação com junho. O preço do feijão ficou 1,69% mais baixo pela primeira vez, após seis meses de alta. O indicador mostrou ainda a terceira queda no preço do açúcar, que em julho retraiu 0,60%. O arroz teve menor variação nos preços, de 0,11%, e acumula queda de 5,77% em 12 meses.

As maiores quedas nos preços vieram dos hortifrutigranjeiros que causaram impacto na cesta desde o início do ano por problemas climáticos, menor oferta nas regiões produtoras e altos custos dos fretes. Entre esses produtos estão o tomate (-23,68%), a batata (-16,62%) e a cebola (-5,55%).

Os dados mostram ainda que o preço das proteínas variou menos de 1% em julho. Os destaques foram carne traseira (-0,83%), ovo (-0,42%), pernil (-0,43%), frango congelado (0,69%). Dos cortes bovinos analisados pelo Abrasmercado, a maior alta foi do dianteiro (1,14%) depois de dois meses seguidos de retração.

No sentido contrário, a cesta nacional teve quatro das cinco maiores altas puxadas por leite e derivados. O leite longa vida ficou 25,46% mais caro e os derivados cerca de 5%. Eentre eles estão o leite em pó (+5,36%), queijo mussarela (+5,28%) e o queijo prato (+5,18%). Outro item com significativa alta foi o sal (3,96%). Custos com frete e embalagens vem encarecendo o produto, que acumula alta de 11,75% no ano.

Na categoria de higiene e beleza, as altas foram puxadas por sabonete (1,97%), xampu (1,10%), papel higiênico (1,01%), creme dental (0,99%). Na cesta de limpeza, a maior alta foi registrada no sabão em pó (2,14%), detergente líquido para louças (1,66%), desinfetante (1,20%) e água sanitária (0,22%).

A Região Nordeste apresentou variação negativa nos preços da cesta, de 0,14%, e teve a cesta mais barata entre as cinco regiões. Em julho, o valor médio foi de R$ 690,64. Na Região Norte, a queda foi de 0,07%, com preços médios da cesta em R$ 833,08. Na Região Sul, a variação no preço da cesta foi de +0,15%, a menor do ano. Em julho, o preço médio da cesta foi de R$ 880,05 e a região tem a cesta mais cara do país. As regiões Centro-Oeste e Sudeste tiveram as maiores variações: de 1,85% e 1,86%,, com as cestas custando R$ 716,09 e R$ 769,86.

Post: G. Gomes
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Informações: Abras 

Ministro do TSE nega pedido para investigar caravanas pró-Bolsonaro.

 
O ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), rejeitou ontem dia 7 de Setembro de 2022 liminar (decisão urgente e provisória) pedida pelo PDT para que a Justiça Eleitoral abrisse investigação sobre suposto financiamento irregular de caravanas de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, para as comemorações do 7 de Setembro em Brasília. 

O partido do presidenciável Ciro Gomes alegou haver indícios do uso de recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) para levar apoiadores de Bolsonaro a Brasília, com o objetivo de usar os festejos do Dia da Independência para fazer ato de campanha. 

Entre outros pedidos, a legenda requereu que o TSE determinasse à Polícia Rodoviária Federal (PRF) fornecer “a lista completa dos ônibus e caravanas que chegaram ao DF para participar do ato de 7 de Setembro, com todas as documentações de identificação correspondentes a cada veículo, especificamente sobre a pessoa física ou jurídica que custeou a viagem”.

Em sua decisão, assinada no fim da tarde de ontem dia 7 de Setembro de 2022, Araújo afirmou que o PDT não apresentou “elementos informativos” para embasar o pedido, de modo que a Justiça Eleitoral não poderia inverter o ônus da prova, isto é, fazer com que a campanha de Bolsonaro tivesse que provar a regularidade das caravanas. 

O ministro lembrou que ainda está aberto o prazo, até 13 de setembro, para que todos os candidatos apresentem o relatório financeiro parcial sobre receitas e gastos de campanha. Somente após isso o PDT poderá apontar indícios de irregularidades em campanha de adversário. 

Araújo afirmou ainda que “não há nos autos nenhum outro elemento indiciário ou probatório” de que Bolsonaro tenha cometido ilícito eleitoral nas datas prévias ao 7 de Setembro. “Com essas considerações, verifico a ausência de elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano”, concluiu. 

Post: G. Gomes
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Informações: TSE 

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